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AÇÚCAR & ETANOL
Inteligência de Mercado

Inteligência de Mercado

Escrito por Carolina Barboza, jornalista da StoneX Brasil.

Com ajuda do clima, moagem de cana ganha fôlego no Centro-Sul

Alta da gasolina estimula usinas a direcionarem produção ao etanol

 As chuvas que atingiram os canaviais do Centro-Sul entre fevereiro e março permitiram condições mais favoráveis à safra 2019/20 de cana-de-açúcar, levando a StoneX a aumentar sua expectativa de moagem em 3,9 milhões de toneladas, para 568,6 milhões de toneladas – volume 0,3% abaixo de 2018/19, devido ao envelhecimento dos canaviais e à redução na área disponível para colheita.

Segundo avaliação do grupo em relação ao destino da cana, o mercado oferece mais estímulos à produção do etanol, uma vez que o preço da gasolina no Brasil subiu em mais de 20% nas refinarias desde o início do ano, aumentando a competitividade do biocombustível em relação a seu concorrente fóssil, sem alta equivalente nas cotações do açúcar.

+Leia também: Mercado de açúcar na Tailândia: estrutura e perspectivas

Neste contexto, a StoneX reduziu sua projeção de mix açucareiro em 1,3 ponto percentual, para 39,7% – levando a uma queda na estimativa de produção de açúcar em pouco mais de 750 mil toneladas, para 29,5 milhões de toneladas. Este patamar, entretanto, ainda deve ser superior à safra passada em 11,4%, em grande parte devido aos preços muito baixos do açúcar registrado durante a safra passada, em meio a cenário de forte superávit neste mercado, que não deve se repetir este ano. “Vale destacar que as decisões de produção das usinas ainda podem ser alteradas ao longo do próximo ciclo. As variações nos preços tanto do açúcar como dos combustíveis nos próximos meses devem ter influência significativa sobre o mix produtivo”, pondera o analista de mercado, João Paulo Botelho.

Pelo lado do etanol de cana, a produção deve ser dividida em 17,6 bilhões de litros de hidratado e 10,0 bilhões de litros de anidro, o que representa um recuo de 16,7% e um avanço de 12,6% em relação à safra passada, respectivamente. Os movimentos divergentes são resultado da perspectiva de que o etanol reduza sua participação no consumo de combustíveis do ciclo Otto, que deve apresentar avanço significativo em relação à demanda muito fraca registrada em 2018/19.

Já para o etanol de milho, a StoneX manteve sua projeção superior a 30% na produção para as duas variedades, com pequenos ajustes. Entre os motivos para o incremento na produção estão a perspectiva de maior capacidade produtiva e de aumento na oferta de matéria-prima. Este último fator reflete a Estimativa de Safra de Grãos do grupo, que mostra incremento de 22% na produção de milho na safrinha, que é a principal época de produção do cereal usado na destilação de etanol.

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Escrito por Carolina Barboza, jornalista da StoneX Brasil.

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