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Clima de maio piora cenário para safrinha de milho no Brasil

Com a precipitação da primeira quinzena de maio ficando abaixo da média histórica em diversos estados importantes para o milho, o produtor nacional volta a ficar em estado de alerta quanto ao desenvolvimento da safrinha de milho no ciclo 2017/18. “No início de maio, as estimativas da StoneX apontavam para quebra de 21% no milho safrinha de SP, 16% no MS e 15% no Paraná, contudo, diante do clima desta primeira quinzena é quase certo que os números de produção destes estados serão reduzidos novamente”, avalia o Analista de Mercado da consultoria StoneX, João Macedo.

O foco da seca se manteve nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que em 2016/17 foram responsáveis por 38% da produção de safrinha, sendo o Paraná o segundo maior produtor nacional de milho. Segundo o analista Macedo, a expectativa inicial é de que o percentual de quebra nestas regiões se eleve para patamares entre 20% e 30%.

Alguns ajustes também são esperados para a produção de Goiás e Mato Grosso, em menor intensidade. “Nestes estados a falta de chuva se concentrou na região sul. No caso do Mato Grosso, o Centro-Sul do estado concentra apenas 7,3% da área de milho, o que limita o impacto do clima menos favorável, enquanto que no Goiás o Sudeste corresponde por parte significativa da produção, o que requer mais atenção para o impacto climático”, alerta a consultoria, em relatório.

Para a segunda quinzena de maio, as precipitações aparecem timidamente em algumas áreas, com previsão de volumes de até 70 mm no Paraná e até 30 mm no Mato Grosso do Sul nos próximos cinco dias, o que pode limitar novas perdas. Na semana seguinte, a tendência é de que o clima volte a ficar predominantemente mais seco.

As temperaturas também começam a apresentar um maior risco a partir de agora. As previsões apontam para uma queda vertiginosa da temperatura mínima nos dias 21 e 22 de maio, podendo chegar a 6°C no Paraná e 8°C no Mato Grosso do Sul e São Paulo, o que cria um cenário favorável para formação de geadas que podem causar danos às plantações do cereal.

“Desde o início de maio o indicativo de preço de milho no CEPEA subiu 6,2% para R$42,4 por saca, o maior nível desde março com o mercado observando o contexto de seca”, lembra João Macedo, da StoneX. Nos próximos dias, a preocupação com geadas possui capacidade de manter o suporte das cotações do cereal.

Matéria escrita por João Macedo, colaborador StoneX até janeiro de 2019.

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